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Chá de Menta

I am half agony, half hope | Jane Austen

Chá de Menta

I am half agony, half hope | Jane Austen

Dos abraços e da saudade

16.09.15, a dona do chá
Esta saudade que arrasta o coração para o terreno da inconformidade. O que seria excelente: estar perto e dentro de um abraço apertado.  Os dias passam. O tempo percorre esta longa estrada. Quando te dás conta, somas anos e décadas. É assim a ordem natural das coisas. Passas a ter uma série de episódios arrumados na gaveta das memórias e, meio que sem querer, passas a visitar com frequência essa mesma gaveta. Não há problema nenhum nisso. Recordar é tornar presente um (...)

Não pode ser.

23.06.15, a dona do chá
Não pode ser. O pensamento antes da queda. A incerteza da antecedência. Não, não pode ser. A pausa iluminada pela ausência de som e de momento. Uma contagem sem fim do desconhecido. Não, não pode mesmo ser. Há uma totalidade de inacreditável, de intangível e de mornidão. Lágrimas, angústia, espera, descompasso, esperança e o sabor amargo da impotência. Perder. Não pode ser. Eu daria a minha vida por ti. Mas, não, não pode ser.

(Programação Normal)

15.09.14, a dona do chá
Depois de uma semana extremamente difícil, com o baby Hugo doente, retomo a vida quotidiana um pouco cansada e com uma lição bem assimilada: não há nada pior do que ver o nosso filhote a sofrer.

(Três Corações | 2)

14.07.14, a dona do chá
Impressões sobre a gravidez O 1º trimestre passou a voar. Andei letárgica. Todos falavam, davam parabéns, conselhos e os habituais "deves fazer isso, deves fazer aquilo". Tudo isto encarei como sendo uma postura normal. Todos queriam ajudar. Esta foi a parte mais positiva de toda a gravidez, o facto das pessoas quererem ser solícitas e ajudar no que fosse preciso.  A realidade é que eu estava completamente aérea. Não parecia real, nem a morte nem a vida. O grande momento destes (...)

(Três Corações | impressões sobre a maternidade | 0)

05.04.14, a dona do chá
(imagem retirada daqui)   Há alturas em que não se consegue deixar de escrever e noutras parece ser impossível. Não por falta de vontade. Simplesmente permanece assim um frémito de viver absolutamente imponderável. Uma incapacidade de colocar em linhas o que parece ser um turbilhão. Ao longo do ano que passou até (...)

(não foram férias nem foram flores)

08.10.12, a dona do chá
Dias em tom de ferrugem. Dias breves, rápidos e áridos. É o teu rosto e o teu sorriso que me fazem emergir. Fazes-me sentido. Fazes. Fazes falta quando os olhos dirigem-se para o outro lado de rua. Folhas encardidas de pó e de tempo. Folhas que rodopiam ao pé dos teus passos. Fazes com que a dança das folhagens ganhem vida e som. O dia te abraça e fazes com que faça sentido. O dia nos separa e faz sentido que isso aconteça para que o teu regresso tenha um sentido maior.  Estes (...)

(flutuar)

31.07.12, a dona do chá
Despeço-me de ti com adeuses entre os olhos e flutuo em rumo ao dia. Despeço-me e penso que o dia deveria ter menos horas e que as noites deveriam ser infinitas. Despeço-me e quero levar em mim o macio de tua pele. Não quero a lembrança do teu beijo, quero-o de facto. O dia amanhece, as ruas estão cheias, as pessoas passam e falam e riem e correm. O dia está assim maduro e pleno de actividade. O dia impõe que estejamos alertas e que cumpramos os nossos deveres. Viver o dia é (...)

(...)

25.04.12, a dona do chá
O meu amado salva-me todos os dias de uma inexistência total. O que seria de mim sem ele?