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Chá de Menta

I am half agony, half hope | Jane Austen

Chá de Menta

I am half agony, half hope | Jane Austen

Se soubesses.

03.04.16, a dona do chá
Estar dividida entre os dias, entre as horas que passam. Correr atrás, ininterruptamente. Correr e ter a respiração entrecortada. Correr e deixar de sentir os pés. Perder as forças. De forma gradual, os sons desaparecem. O fim não é uma meta visível. O sol e a lua estão longe de delimitar a fronteira visível entre o dia e a noite. Não existe fim, porque é sempre início e repetição.

A propósito de não se gostar do que tudo mundo gosta.

15.02.16, a dona do chá
Um dia o inevitável momento acontece:  sentir-se só, em cima do palco, com a luz a dar directamente contra os olhos e tudo o que se enxerga é penumbra e sombras. Desconforto, imobilidade e exclusão. Há sempre um preço a pagar pela autenticidade. E este é um excelente legado e lição para transmitir ao meu filho.   

Sobre o que ninguém fala.

09.12.15, a dona do chá
Há todo um universo cor-de-rosa à volta da gravidez e da maternidade. Convenhamos, é natural. É todo um processo que desenlaça no nascimento de um bebé, a fofura das fofuras. Aquele cheirinho que só os bebés possuem, aquela sensação de conforto e de felicidade que é tê-lo no colo. Sim, é uma bênção. Sim, são momentos incomparáveis.  Há também todo um lado sobre o qual ninguém fala. Há um lado difícil e complicado na maternidade. Tenho me confrontado com isto. Fico (...)

Dois anos. (3)

03.12.15, a dona do chá
Ontem o Hugo fez dois anos. Teoricamente, deixou de ser um bebé. Mas, para mim, nunca deixará de ser o meu bebé... Por vezes, pairo neste labirinto da maternidade com o coração cheio de dúvidas e de frustrações. "Estaremos a educá-lo bem?". Com ele, o medo galgou um degrau a mais; medo pelo futuro. Medos e receios, muitas inseguranças. Amar o Hugo é assim: há este profundo desejo de controlar todas as forças do universo de forma a que a felicidade e a sua integridade sejam (...)

Dois anos. (2)

03.12.15, a dona do chá
Eu aprendo todos os dias com o Hugo que a palavra gratidão tem uma dimensão que ultrapassa todo o meu entendimento.

Dois anos.

03.12.15, a dona do chá
Eu aprendo todos os dias com o Hugo de que estou há anos luz de saber algo sobre qualquer coisa.

(concorrência)

17.03.15, a dona do chá
Eu, que nada entendia de bebés e de crianças, vejo-me de repente submersa neste mundo cheio de cor e estrelinhas... A verdade, é que o meu baby desenvolveu uma recente paixão pela Xana Toc Toc e, devo dizer, é uma concorrente desleal: canta bem e é bonita. Ele sorri, ele suspira, ele faz olhinhos, ele manda beijinhos... Não sei se vou suportar...  

(Programação Normal)

15.09.14, a dona do chá
Depois de uma semana extremamente difícil, com o baby Hugo doente, retomo a vida quotidiana um pouco cansada e com uma lição bem assimilada: não há nada pior do que ver o nosso filhote a sofrer.

(Três Corações | 4)

05.09.14, a dona do chá
Recta final   O terceiro trimestre foi fisicamente cansativo mas tranquilo. Me senti mais lenta e pesada; por outro lado, tudo tinha de ser ultimado e preparado para a chegada do nosso pequeno Hugo. A ligação estabelecida nesta fase é fantástica. Foi a fase em que os movimentos do nosso bebé se tornaram mais evidentes. Dentre as várias coisas que aconteceram durante a gravidez, desta jamais esquecerei: o G. a falar para a minha barriga. Dizia "tenho tanta curiosidade de (...)