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Chá de Menta

I am half agony, half hope | Jane Austen

Chá de Menta

I am half agony, half hope | Jane Austen

Relendo Jane Austen. (1)

10.02.16, a dona do chá
No meu dicionário pessoal "Jane Austen" surge como um sinónimo de "Zona de Conforto". Sim, ler Jane Austen é um momento de total e completo prazer.  Por volta dos 15 anos li "Orgulho e Preconceito" e desde então o amor por esta escritora estabeleceu morada no meu coração. Sim, é piegas, mas verdadeiro.  Como eu disse anteriormente neste post, reler Jane Austen era uma meta para 2015, mas não (...)

Querer e conseguir.

08.02.16, a dona do chá
Há uma enorme distância entre querer e conseguir. Este ano estipulei o objectivo pessoal de ler os livros que eu já tenho na estante há algum tempo e evitar comprar novos. Ou, pelo menos, ler uma grande quantidade antes de comprar livros novos. O mais complicado é resistir a uma boa promoção. Também é muito complicado descobrir novos autores que se gostaria muito de ler (como a Elena Ferrante e Karl Ove Knausgard) e evitar uma possível compra.  Tenho conseguido evitar mas (...)

Lendo Os Miseráveis. (1)

07.01.16, a dona do chá
Desde 2012 que cultivava a vontade de ler Os Miseráveis. Sempre gostei desta história (que conheci através de série televisiva e de filmes) e também da banda sonora do musical. Então, quando veio ao meu conhecimento em 2012 de que seria lançado um filme/musical sobre a obra, a vontade voltou em força. Planeei ler a obra antes da estreia do filme, o que não consegui cumprir. Acabei por ir ver o musical no dia do meu aniversário em 2013 (e amo esse filme!) e o livro foi ficando de (...)

Lombadas. (2)

07.11.03, a dona do chá
Estava ela alí, diante de mim. Discreta, escondida numa lombada verde pálido. Quase anónima. Toquei com os dedos a superfície rugosa da lombada, e retirei o livro antes que aparecesse alguém com a mesma ideia (confesso, é o egoísmo da possessão...). Abro o livro a meio (podia ter sido a primeira ou a última folha, deixo ao acaso) e pouso no seguinte poema:   « Onde habite o esquecimento, Nos vastos jardins sem madrugada; Onde eu seja somente Lembrança de uma pedra sepultada (...)

Lombadas. (1)

07.11.03, a dona do chá
Mergulhar na leitura consola-me. Nos dias em que estou triste, sem saber ao certo a razão, procuro ler ou reler um livro que eu tenha em casa. Noutras alturas, faço uma busca nas prateleiras da Biblioteca Municipal. Tento reflectir no silêncio sussurrante desse local. Diria que é um caso ou de persistência crónica ou de fé ingénua, já que o silêncio não é a característica - digamos - inata da Biblioteca. Abandono, portanto, a intenção de silêncio, e tento depositar uma (...)

Tipos.

05.11.03, a dona do chá
A única pessoa que realmente me ensinou alguma coisa, um velho que se chamava Darrell, dizia sempre que existem três tipos de homens: os que vivem diante do mar, os que se aventuram mar adentro, e os que do mar conseguem voltar, vivos. E dizia: vais ver que surpresa quando descobrires quais são os mais felizes.  Alessandro Baricco, Oceano Mar

Sobre o "dito pelo poeta".

21.10.03, a dona do chá
Gosto de pensar que o poema é « rigor e desmedida », « um sim e um não, e ainda um plácido talvez ». Mas gosto ainda mais de pensar que neste equilíbrio entre opostos, estamos todos nós - enquanto leitores - desconstruindo e construindo o poema, num processo interminável ( ou não? ) de significações. O leitor também é um ser solitário.

Dito pelo poeta.

21.10.03, a dona do chá
« Cada poema tem a sua história, é um fragmento de uma existência secreta, um estilhaço de biografia do poeta - embora o amador de versos deva ser alertado para a evidência de que, quer atravessando o claror do dia ou a misteriosidade da noite, o poeta é o portador de uma sinceridade sempre ungida pela mentira inerente à criação poética. A poesia é a voz ou a linguagem do outro: uma linguagem pessoal e intransferível dentro do sistema poético que representa a culminação (...)