Serei eu tão anormal por detestar o facto de que quando quero fazer o login em algum site, rede social ou outra coisa qualquer, o dito site queira associar o login ao facebook? Esta coisa do facebook querer dominar todas as áreas das nossas vidas está a tornar-se muito irritante.
Não pode ser. O pensamento antes da queda. A incerteza da antecedência. Não, não pode ser. A pausa iluminada pela ausência de som e de momento. Uma contagem sem fim do desconhecido. Não, não pode mesmo ser. Há uma totalidade de inacreditável, de intangível e de mornidão. Lágrimas, angústia, espera, descompasso, esperança e o sabor amargo da impotência.
Perder. Não pode ser.
Eu daria a minha vida por ti. Mas, não, não pode ser.
A compreensão da imperfeição é iluminada pela certeza da falibilidade. O senso de justiça, para si e para os outros, entra em erupção e transborda pelas veias do quotidiano. Não há nada a fazer quando não há nada a ser remediado. Quando um vaso é quebrado, os seus cacos nunca poderão ser reconstituídos à condição inicial. O problema não está na imperfeição, nem na fabilidade. O que importa alcançar é o foco (da doença?).
Surge a expressão "aborrecida" e "mau-feito". Com uma frequência que leva ao questionamento de todo um conjunto de comportamentos, atitudes e sentimentos. Aplicar uma qualificação deveria ter como fundamento uma real intenção de apontar algo de forma construtiva. O que realmente acontece é que ao exigir-se rigor, dedicação, empenho e o aperfeiçoamento surge este ataque, em forma de defesa, que nada mais é que uma forma menor de auto-desresponsabilização.
Ser exigente (...)
batimentos.
esta pressão. esta pressão. esta pressão.
nada é suficiente. nada agrada. nada é bastante.
um rato no laboratório, preso numa gaiola, tem mais liberdade.
esta pressão, este condicionar do peito, o coração em chamas e uma vontade de vomitar.
[ por vezes, sem querer, acabo por pensar que isto de acreditar em algo é uma forma que encontramos de fugir à insanidade. munida de convicções e de verdades, encontro-me diante de mim mesma perplexa com a invalidade das mesmas. estou nauseada com a falta de amor, com o egoísmo e com a tendência escravizante dele. não há idade, doença, dificuldade que o ensine a ser alguém melhor. não. então, por vezes, sem querer, dou comigo a pensar que isto não tem solução. não há (...)
para quase todos é um mês maravilhoso... para mim, um pesadelo: trabalho duplicado. neste ano, em específico, triplicado.
hoje é sexta-feira e ainda tenho que aguentar o dia de amanhã.
de uns tempos para cá, parece que só tenho linhas escritas a me queixar e isto não me deixa contente. queria ter outro tipo de disposição. quero outro tipo de realidade. quero uma vida normal.
o agosto nunca mais chega ao fim...
não sei se posso chamar a isto fase. nem tenho por hábito escrever de uma forma confessional mas chega uma altura em que tenho de escrever. tenho de tirar isto de dentro de mim. se é que posso chamar a isto "tirar". tenho andado a lidar com tantas coisas, com tantas desilusões que não sei bem se vou conseguir passar por isto ilesa. há desilusões que são passageiras, que doem na hora mas passam. contudo, há desilusões que nos trespassam, que mexem com o que temos de mais precioso. (...)