Se soubesses.
03.04.16, a dona do chá
Estar dividida entre os dias, entre as horas que passam. Correr atrás, ininterruptamente. Correr e ter a respiração entrecortada. Correr e deixar de sentir os pés. Perder as forças. De forma gradual, os sons desaparecem. O fim não é uma meta visível. O sol e a lua estão longe de delimitar a fronteira visível entre o dia e a noite. Não existe fim, porque é sempre início e repetição.