( sozinha e silenciosa )
30.03.07, a dona do chá
sozinha e silenciosa, ela não acalmava a alma. corria contra o tempo. corria contra si mesma. resistia aos factos óbvios e enfrentava situações que não pedia. com os pés no chão e com a cabeça em cima dos ombros, olhava sempre em frente. tentava enxergar aquilo que ainda não conseguia ver. aguardava. tinha fé. lembrava que tinha fé. é que, algumas vezes, ela esquecia. a calma, essa doce sensação, não surgia com facilidade - era uma conquista constante.