( PASSOS NA SERRA )
21.04.04, a dona do chá
Havia a calma das noites silenciosas e um inacabado céu que nos seguia. A janela não deixava ver a totalidade do que és ou até onde te estendias. Não conseguia adivinhar de que vegetação te constituías. Eras negritude e interrogação. O carro seguia em meio a luzes artificiais que pontilhavam a nossa direcção.
Os meus olhos acompanhavam a massa indistinta e esbranquiçada no tecto natural. Prenúncio de chuva?
Os meus olhos acompanhavam a massa indistinta e esbranquiçada no tecto natural. Prenúncio de chuva?