("Eles somos nós")
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Preciso mesmo de um equipamento adequado para ouvir música. Já entupi o meu telemóvel de música e não cabe mais.
Os walkmans de qualidade são caros, sim senhor...
Mas seria divino...
Como disse a minha querida Cássia Pires no twitter, falta verba... Vamos sonhar, então.
A minha companhia desta semana tem sido a música. Ando completamente apaixonada pelo novo álbum dos The Script. Eles tem músicas muito emblemáticas dos álbuns anteriores (e que eu amo) mas este álbum tem qualquer coisa...
Uma das melhores sensações do mundo é ouvir música de headphones. É como se aprisionássemos a música dentro da nossa própria mente. É um momento de exercício de egoísmo inocente: olhamos para as pessoas ao redor sabendo-as desconhecedoras do segredo de todas coisas. O mundo das sonoridades transporta-nos e, por momentos, somente por momentos, a realidade é esquecida.
Não se trata de uma corrida nem de um torneio. Há limites. Eles existem e todos conhecemos as fronteiras pessoais. Todos sabemos até onde somos capazes de aguentar.
Sabemos?
Há algum tempo descobri, por mero acaso, a música de Dia Frampton no youtube e me apaixonei de imediato. Fiquei absolutamente rendida.
Para minha surpresa, no fim de semana passado assisti ao programa The Voice - que está a ser transmitido pela FoxLife - e lá surgiu a Dia. Não fazia a menor ideia que ela tinha sido concorrente e foi realmente uma agradável supresa.
Aliás, adorei o conceito do programa: o facto do concorrente ser escolhido de acordo com a voz e a interpretação. E foi, de facto, bonita a forma como ela foi escolhida por Blake Shelton. Ela começou a cantar e ele sorriu de imediato como se reconhecesse algo de especial na voz dela.
Deixo aqui esta belíssima música de Dia:
Outra lição existencial é constatar que por muito que faças, por muito que honres, por muito que abdiques; isto não é meio caminho andado para a tranquilidade. Nada está assegurado.
É facto de que esta é uma verdade óbvia e, negá-la, uma ingenuidade desprevenida; contudo, quando a conscientização desta verdade entranha-se, abala com muitos pilares solidificados.
A grande lição da imperfeição é aquela que nos reduz ao pó do chão e nos remete à nossa mortalidade.