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O que não alimenta, debilita.
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O que não alimenta, debilita.
Estou a participar do Desafio de Escrita III. O meu texto "O primeiro amor é uma tempestade" é um dos três finalistas. Este é um desafio lançado pelo site Palavras Maquilhadas da Ana Aurélio.
Se quiserem quiserem ler o texto e votar, podem fazê-lo:
1. através do site Palavras Maquilhadas: para votar fazer "avaliar";
2. através do facebook: façam "gosto" na página Palavra Maquilhadas , leiam o meu texto e, se gostarem, façam "gosto" nele também.
Cada "gosto" no texto é um voto. Um abraço grande a todos :)
Invulgarmente, neste fim-de-semana, fizemos um passeio com os meus padrinhos e com a minha prima E.
Estivemos, eu e o G., a mostrar a Baixa do Porto e a zona da Ribeira. Esta paisagem sempre me tira o fólego... O Porto é uma cidade lindíssima!
para quase todos é um mês maravilhoso... para mim, um pesadelo: trabalho duplicado. neste ano, em específico, triplicado.
hoje é sexta-feira e ainda tenho que aguentar o dia de amanhã.
de uns tempos para cá, parece que só tenho linhas escritas a me queixar e isto não me deixa contente. queria ter outro tipo de disposição. quero outro tipo de realidade. quero uma vida normal.
o agosto nunca mais chega ao fim...
Não posso deixar de dizer que tenho visto as imagens de Londres com um misto de espanto e de tristeza. Violência, destruição, criminalidade e saques - isto é que é uma manifestação contra uma morte?
não sei se posso chamar a isto fase. nem tenho por hábito escrever de uma forma confessional mas chega uma altura em que tenho de escrever. tenho de tirar isto de dentro de mim. se é que posso chamar a isto "tirar". tenho andado a lidar com tantas coisas, com tantas desilusões que não sei bem se vou conseguir passar por isto ilesa. há desilusões que são passageiras, que doem na hora mas passam. contudo, há desilusões que nos trespassam, que mexem com o que temos de mais precioso. o mais curioso, é que tem sido tudo ao mesmo tempo. por vezes, sinto-me uma bomba relógio que vai explodir a qualquer momento. noutras vezes, parece-me que vou ficar inanimada, sem reacção.
tenho a sensação de que mesmo para as pessoas amigas que me dizem que me amam, este amor só é lembrado se eu estou presente. na listagem dos afectos eu acabo por não figurar. não deixa de ser um amargo de boca. não deixa de ser complicado para mim entender que ao se dar o que temos de mais precioso, é-se esquecido. não se trata de uma necessidade de reconhecimento mas porque não dizer que quando dedicamos amor e amizade desejamos também receber amor e amizade. os afectos precisam de ser alimentados. e sou tão humana quanto todas as outras pessoas.
estou um pouco farta de tudo. estou um pouco farta de frases feitas, de viver dias idênticos, de fazer o que todos querem. estou um pouco farta de tudo. estou farta que me preguem sempre o mesmo sermão com exclamações optimistas. estou farta que me queiram convencer que dias melhores virão. estou farta de esperar. estou farta de contar décadas. estou farta de estar presa. estou farta de ser boazinha. estou farta da escravidão. estou farta. farta. farta.
ser-se correcto, ter princípios e valores não devolve nada. no final, passam-se os anos e não tens nada para contar senão amarguras, injustiças e incompreensão. não é uma questão de atitude. não é uma questão de fé. não é uma questão de empenho. os dias são isto: nada.
Estes foram os últimos posts que a Raquel fez sobre o Bicentenário Sense and Sensibility. Foram centrados sobretudo em S&S 2008, ilustrações e artigos de leitores convidados. Excelente!
Dinah Silveira de Queiroz, caríssima tradutora
Comemorando Sense and Sensibility
Sense and Sensibility: nasce uma escritora
Leitores convidados no Jane Austen em Português
Avatares e ícones de Razão e sensibilidade 2008
Wallpapers 800×600 de Razão e sensibilidade 2008
Wallpapers 1920×1940 de Razão e sensibilidade 2008
Leitores convidados no Jane Austen em Português
Jane Austen por Amanda Vickery
Sense and Sensibility – ilustrações de Joan Hassal
Sense and Sensibility, edição de luxo da Palazzo