um chá de menta para esta confortar tarde que devia ser primaveril e que, pelo contrário, está extremamente chuvosa...
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um chá de menta para esta confortar tarde que devia ser primaveril e que, pelo contrário, está extremamente chuvosa...
(retirado do "Oh, hello friend:you are loved")
Eu queria um domingo assim: com sol, um baloiço e muitas gargalhadas.
Este tem sido o mês de análise de "Mansfield Park" no Jane Austen Portugal. Para mim tem sido muito bom poder falar deste livro que amo.
No meu planeamento inicial, eu iria abordar o filme "Sensibilidade e Bom Senso" (1995) ao logo do mês Fevereiro. Conforme eu fui escrevendo e reflectindo sobre o filme, comecei a perceber que este filme é uma fonte tão rica de subtemas que acabei por me entusiasmar e continuei a percorrê-lo ao longo do mês de Março. Conto terminar até ao fim deste mês e tenho a sensação de que ainda vai ficar muito por dizer. Deixo-vos os links (estão no fim do post) se quiserem conferir as impressões que o filme produziu em mim. Volto a lembrar que tudo o que tenho dito e escrito são opiniões pessoais e amadoras.
Em Abril, conto direccionar a minha atenção para a produção de 2008 da BBC de "Sensibilidade e Bom Senso".
Sensibilidade e Bom Senso (1995) - 1
Sensibilidade e Bom Senso (1995) - 2 - Cenas marcantes
Sensibilidade e Bom Senso (1995) - 3 - Banda Sonora
Sensibilidade e Bom Senso (1995) - 4 - Banda Sonora
Sensibilidade e Bom Senso (1995) - 5 - Emma Thompson
Sensibilidade e Bom Senso (1995) - 6 - Alan Rickman
Sensibilidade e Bom Senso (1995) - 7 - Alma
Sensibilidade e Bom Senso (1995) - 8 - Kate Winslet
Sensibilidade e Bom Senso (1995) - 9 - Pintura ou fotografia? #1
Sensibilidade e Bom Senso (1995) - 10 - Pintura ou fotografia? #2
Sensibilidade e Bom Senso (1995) - 11 - Pintura ou fotografia? #3
Sensibilidade e Bom Senso (1995) - 12 - Pintura ou fotografia? #4
Ilustração: esta é uma área na qual a Raquel nos presenteia sempre com bons conteúdos e informações. A leitura do seu blogue tem feito aumentar consideravelmente o meu conhecimento nesta área e, porque não dizer, os meus olhos sempre brilham mais a cada imagem visualizada. Então, foi com alegria que eu ví o seu anúncio de que, nos próximos tempos, o desafio S&S vai estar centrado na ilustração. A minha alegria aumentou ainda mais quando eu li, no post "Convite para desenhar Jane Austen", que a Raquel convidou a Mariana Newlands do Interlúdio para fazer um desenho para a comemoração do Bicentenário de Sense and Sensibility. Tenho certeza que o resultado vai ser sensacional :) Estejam atentos!
Convite para desenhar Jane Austen
Sense and Sensibility com ilustrações de C. E. Brock
Nos últimos tempos tenho colocado as actualizações da Raquel (Jane Austen em Português) somente no Jane Austen Portugal.
Hoje arranjei um tempo para colocar aqui também:
Mais uma tradução portuguesa de Sense and Sensibility
Alan Rickman, Greg Wise e Kate Winslet
Queen Mab em Razão e sentimento
Sense and Sensibility – Marguerite Series - mais uma capa linda... adoro livros antigos!
Sense and Sensibility nas cartas de Jane Austen
Razão e Sentimento à moda Faroeste
Estes dois posts (os links estão lá no fim) a Raquel não identificou como fazendo parte do desafio S&S, mas achei-os interessantes e decidi partilhar. No primeiro post, ela mostra o casal Elinor e Edward da versão de 1971. No segundo post, ela anuncia que irá, em breve, começar uma série de posts sobre ilustrações de Sensibilidade e Bom Senso. Eu adoro ilustrações e capas de livros; é uma área que me fascina. Sempre que a Raquel coloca algo desta área, costuma ser muito interessante. Ela partilha o anseio de que no Brasil venha a existir edições ilustradas das obras de Jane Austen. Não seria lindo se isso acontecesse aqui em Portugal também? Parece-me um sonho distante já que nem a bibliografia completa conseguimos adquirir...
Sonhando com edições ilustradas de Jane Austen no Brasil
abro as janelas para receber a estação. o ar aquece, as cores vibram e o céu mais azul do que nunca. abro o coração para abraçar as várias tonalidades e os diferenciados aromas. abro as janelas para deixar o sol alcançar cada palmo do chão e aquecer as paredes da casa. estendo a roupa no varal e aspiro o cheiro quente e húmido da brisa. as pessoas parecem sorrir mais. elas reconhecem o momento.
recebo a minha querida primavera com os olhos claros e límpidos e digo-lhe: porque demoraste tanto?
Ando numa fase de vasculhar pela internet filmes de animação e curta-metragens. Há uns dias encontrei este "en tus brazos" e já perdi a conta das vezes que o vi e revi. Lindo e intenso...
"No pares, quiero quedarme en tus brazos"
Neste site, podem ver o vídeo em melhor definição.
Lindo...
Todos os anos eu escrevo praticamente a mesma coisa no Dia Internacional da Mulher. Escrevo para - sobretudo - relembrar que este dia tem um significado que está muito além do receber uma rosa, ouvir dizer "és uma mulher fantástica" e inflar o peito com jargões feministas. O Dia Internacional da Mulher serve para - infelizmente - marcar o extenso número de mulheres que, por todo mundo, ainda são vítimas de opressão. As realidades são muitas: violência doméstica, tráfico humano, prostituição, escravatura, mutilação genital, entre tantas outras coisas.
Neste dia, peço: não me ofereçam flores, não me mandem mensagens de mural a festejar, não digam o quanto sou excepcional por ser mulher. O objectivo do Dia Internacional da Mulher não é celebrar, trata-se de uma forma de protesto. É dar voz a quem tem a voz abafada pela fome, violência e miséria. Não nos escondamos por detrás do ecrã de computador achando que só porque há meios, tecnologia e condições de vida que isto é algo generalizado a todas as mulheres. Não nos deixemos submergir na superficialidade do facilitismo dos nossos dias. Esta opressão é ainda muito visível em vários países, como algo normal e aceite; mas também surge de maneira disfarçada no nosso quotidiano, na porta ao lado, na vizinha que sorri para não se matar. Está bem mais perto do que pensamos.
Se eu acho incorrecto o facto de se celebrar este dia? Não, não é exactamente isto. Entendam, ser mulher é sensacional. Mas a questão não é esta. A questão é que este dia é para lembrar o outro – o outro que sofre – e não para puxarmos o foco para o nosso ego. Mortifico-me por ainda ser necessário haver um dia para destacar a mulher. Sinto-me desassossegada por haver um dia que, em vez de forma de protesto, serve para o marketing e as vendas lucrarem. Incomoda-me que, este ano, este dia seja também dia de carnaval, porque como diz a frase “ninguém leva a mal” e devíamos levar a mal. Devíamos encarar como uma ofensa pessoal toda a podridão e toda a opressão que reina neste mundo.