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Chá de Menta

I am half agony, half hope | Jane Austen

Chá de Menta

I am half agony, half hope | Jane Austen

( SE EU PUDESSE... )

13.12.06, a dona do chá
Se eu pudesse pai, eu te carregaria no colo para não teres de sofrer mais do que já sofreste na tua vida. Se eu pudesse pai, eu te carregaria no colo para não te teres de sentir dor e angústia. A tua dor torna-se minha também. Torna-se nossa. Sabias disso? Tu e a mãe são nossa família. Sempre. O resto é conversa fiada.

( NÃO GARANTO, NÃO SENHOR )

06.12.06, a dona do chá
O Natal não é o meu ponto forte. Na realidade, não gosto nada do Natal. As pessoas ficam histéricas e acham que têm de ser melhores nessa altura do ano. O verdadeiro significado do Natal todo mundo sabe e - porque não dizer - convenientemente todas as pessoas fazem questão de esquecer.

Este ano resolvi que tenho de ser mais tolerante com o frenetismo natalino ou tentar ignorá-lo; vou procurar resgatar alguma beleza dessa data. Quase que decidimos comprar um pinheiro de Natal. Quaaaassse. Acho que este ainda é um passo para os anos futuros. Talvez quando tivermos filhos. Sim. Quando tivermos filhos queremos que eles entendam o verdadeiro significado da Natal.

Vou tentar ignorar o histerismo. Mas não garanto que consiga.

( SER CLARA )

04.12.06, a dona do chá
Esta tristeza que se prolonga e que se estende ao longo da inconformidade de compreender a manipulação.
De saber que o outro não nos conhece realmente.
De perceber que o outro é incapaz de reconhecer um erro, de pedir perdão e de confessar aquilo que faz às escondidas.
Clara, Clarinha, pensavas que a vida era uma linha recta? Minha querida Clara, não me digas que acreditavas que a tua história de amor seria perfeita e intocável? Este homem que está ao teu lado não é quem diz ser. Não é. E só agora começas a ver isso. Ele não é esse poço de virtudes e qualidades. Não é. E tu também não és tão imperfeita assim.