Uma hora se diz uma coisa, noutra se diz algo completamente diferente e contraditório. Cada dito é imbuído de todo o fervor das verdades absolutas. O mais curioso é que se descobre que algumas verdades absolutas também têm algumas ranhuras.
Uma tia minha diz que o amor é uma palavra muito bonita, mas que tal coisa não existe. Lamento que ela pense assim porque talvez signifique uma de duas coisas: 1. ou ela nunca amou; 2. ou ela amou, mas foi uma experiência tão ruim, que ela transporta a amargura do amor como uma inexistência.
Não sei porquê, mas lamento que ela pense assim. Lamento ainda mais que a vida a tenha conduzido a essa conclusão.
Era necessário um minuto, apenas um. Um minuto de sossego. Um minuto de compreensão. Um minuto de solidão. Um minuto para encaixar os pequenos gestos do quotidiano.
Tenho aprendido muitas coisas. Uma delas é que eu tenho que de aprender a dizer não mais vezes. Outra coisa é que quando alguém vier me chatear a cabeça, tenho de mandar logo dar uma volta.
-No sábado passado fui a um casamento. Foi diferente e bonito. Aliás uma bela cerimónia. Simples e bela. Os noivos estavam felizes e convictos. Assistir a um casamento confere sempre uma sensação de esperança e de nostalgia.
-O domingo, por outro lado, foi um dia horrível do início ao fim. A terminar com uma palavra de "consagração" de um suposto mártir. Poderia ter sido dito coisas melhores.
-Uma coisa aprendi: as pessoas que se desenrasquem com os seus problemas.
A hora já mudou, e eu não fiz a alteração no meu telemóvel/celular. Isto porque eu gosto quando ele desperta de manhã e eu penso "ai que posso dormir mais uma hora...".
É difícil de acreditar que uma senhora tão austera e tão séria possa ter cometido algo considerado imoral.
Seria, quem sabe, um engano.
Às vezes acontece de esquecermos que as pessoas não são o que aparentam ser. Quase sempre são o que guardam dentro do seu íntimo. Mas, com certeza, nunca se definem pelos seus erros. Se assim fosse, nenhum de nós teríamos hipótese de restauração.
O que nos traduz é a nossa capacidade de nos regenerarmos.
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[conjecturas resultantes do meu excesso de sono...e de factos verídicos]
Já estamos a entrar na euforia - não do Natal - mas dos anúncios publicitários de Natal. No que diz respeito às crianças, chega a ser exaustivo para os olhos tantos folhetos, de todos os tipos de brinquedos e para todos os gostos. Não, não vou fazer aqui a "pregação" de que o Natal virou um comércio. Isso já todas as pessoas sabem e não se importam.
É esta exaustão premente o que me perturba. Eu já estou cansada e a obcecante corrida pela compra de prendas/presentes ainda mal começou.
É o clímax do consumo desenfreado que se aproxima.
ando a correr contra o tempo para cumprir um compromisso com uma amiga. não tem sido fácil, dado o pouco tempo disponível; mas o resultado final vai ficar bonito.
[ ver o sorriso de um casal com muitos sonhos estampados nos olhos é tão inspirador... ]