Com franqueza, é extremamente ridícula essa mania de se comemorar o "Halloween". Temos alguma tradição disto? Uma amiga disse-me que a professora da filha dela pediu aos alunos para levarem uma abóbora e irem trajados de bruxas.
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Sinceramente, não havia nada mais construtivo para se fazer numa escola?
Estas folhas que voam e que passam, são elementos do chão onde piso, por onde passo. É um longo tapete que se estende até onde os olhos alcançam e fazem aquele som esquisito de algo que se rasga e que se perde. Não é do frio que se trata; chove, mas corre apenas uma frescura. Gosto tanto disto como do florir da Primavera. Este cheiro de terra molhada, esta profusão e mistura de castanhos e vermelhos. Que coisa linda! O Outono como se fosse um final feliz.
Pode-se dizer que tudo o que vivemos contribui para o nosso crescimento pessoal. Aliás muitas pessoas dizem isso. Não sei se é assim ou se queremos acreditar nisso, para que não constatemos que andamos a perder tempo. O desperdício é quase um pecado ou um vácuo.
Certo é que vamos gradualmente sendo moldados, e quem diz que nunca mudou não está a ser verdadeiro. Se até as pedras sofrem erosão porque não haveríamos de nos transformar também?
Hoje é um dia importante para uma menina em busca do seu espaço. Ela carrega no olhar um brilho de quem começa a perceber que há esperança. Eu fico feliz por ela, por vê-la a lutar não só pela vida mas por ela própria. Há tanto amor dentro do coração dela, que transborda em cada gesto que faz.
Será que as pessoas conseguem ver isso? Será que conseguem ver como ela é especial?
Existe esta pressão dos que nos cercam, como se devêssemos ser bons, sorridentes e belos sempre. Não é assim a vida. A perfeição não está nas nossas mãos. Surgem comentários em forma de recriminações e interpretações contrárias ao significado das palavras proferidas.