( CRAVADO NA ALMA )
31.07.06, a dona do chá
Quando deixámos de escrever não implica que deixámos igualmente de ver.
Os meus olhos estão cansados: imagens, gestos e fugas. Não sobra tempo para pestanejar. Há coisas que simplesmente nos ficam cravadas na alma, não há palavra que as descreva.
Os dias passam e a vida não estanca.
O "eu" fica de fora diante dos problemas de quem nos cerca. Sinto falta do egoísmo - por vezes, ele também é necessário.
Os meus olhos estão cansados: imagens, gestos e fugas. Não sobra tempo para pestanejar. Há coisas que simplesmente nos ficam cravadas na alma, não há palavra que as descreva.
Os dias passam e a vida não estanca.
O "eu" fica de fora diante dos problemas de quem nos cerca. Sinto falta do egoísmo - por vezes, ele também é necessário.