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Chá de Menta

I am half agony, half hope | Jane Austen

Chá de Menta

I am half agony, half hope | Jane Austen

( DE SÚBITO )

30.11.05, a dona do chá
Há situações que surgem sem serem pedidas. A minha cabeça estoura de dor. E de preocupação. Queria sair da sala de aula, neste momento, e ver se tudo está bem.
Não ver ninguém.
E ver alguém.

( BREVES DIAS DE INVERNO )

28.11.05, a dona do chá
o receio de sentir frio. de ficar com os dedos enregelados. o receio de que o inverno nunca acabe.
as paredes que prendem e que envolvem a realidade das horas.
não há alternativa para a brevidade dos sentimentos.
escolhe-se um casaco e um cachecol.
sai-se pela rua. não há sol (um dia cinzento não é um dia, é uma noite que não foi totalmente embora). olhos no chão para pensar melhor. há muito tempo para pensar. podia ser diferente, podia.
não ter tempo para pensar é que seria muito bom.
e não sentir frio também.

( CONVERSAS DE CAFÉ )

18.11.05, a dona do chá
Um homem x vira-se para o sr. G., que é diabético e com problemas (entre outros) cardíacos, e diz:

- Então Sr. G., você já não toma vinho?
- Não, não posso por causa dos remédios...
- Ó homem, você tome o vinho e deixe lá os remédios, que o vinho é bom porque acelera o coração...

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Mas que tipo de conselho é este??

Pergunto eu, agora, seria pouco ético colocar um laxante no café do homem x?

( LENTE DE AUMENTO )

03.11.05, a dona do chá
« Hoje basta eu adormecer na vida de um amigo para ele estar tão diferente que eu quase não o reconheço. O mundo sendo ou não meu amigo está sempre a mudar e a única coisa que posso fazer é observar, não do modo limitante da passividade, mas do modo insignificante que é a minha actividade. »

retirado do blog Pé Esquerdo

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