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Chá de Menta

I am half agony, half hope | Jane Austen

Chá de Menta

I am half agony, half hope | Jane Austen

( "ESTÁ CONSUMADO" )

29.04.04, a dona do chá
(imagem retirada daqui) Quem deu crédito à nossa pregação? e a quem se manifestou o braço do Senhor? Pois foi crescendo como renovo perante ele, e como raiz que sai duma terra seca; não tinha formosura nem beleza; e quando olhávamos para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos. Era desprezado, e rejeitado dos homens; homem de dores, e experimentado nos sofrimentos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós. Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a boca; como um cordeiro que é levado ao matadouro, e como a ovelha que é muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a boca. Pela opressão e pelo juízo foi arrebatado; e quem dentre os da sua geração considerou que ele fora cortado da terra dos viventes, ferido por causa da transgressão do meu povo? E deram-lhe a sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte, embora nunca tivesse cometido injustiça, nem houvesse engano na sua boca. Todavia, foi da vontade do Senhor esmagá-lo, fazendo-o enfermar; quando ele se puser como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias, e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos. Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo justo justificará a muitos, e as iniqüidades deles levará sobre si. Pelo que lhe darei o seu quinhão com os grandes, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma até a morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu. Isaías 53

( UM RAPAZ, UM SONHO E OS COMBOIOS )

22.04.04, a dona do chá
Professor: - Então, se não pudesses fazer fotojornalismo, que profissão exercerias?

Aluno: - Eu sempre quis ser maquinista.


Eu assisti a este diálogo, no meu primeiro ano de universidade. Simpatizei de imediato com este rapaz. Ele chama-se Dario Silva. Possui um grande talento fotográfico e um amor incondicional pelos comboios. Esta dedicação ultrapassou o simples passatempo e se transformou num trabalho a tempo inteiro. Há anos que ele luta por um projecto, ao qual tem dedicado horas de trabalho: um site sobre os comboios em Portugal. Gradualmente, ele vai conquistando reconhecimento e auxílio. É, sem dúvida, um projecto digno de mérito.

O site chama-se O Comboio em Portugal e contém informação variada sobre o tema.

Passem por lá, a viagem é agradável.

( PASSOS NA SERRA - 2 )

22.04.04, a dona do chá
Foi com a distância nos ombros que adormeci ao teu lado. Um frio rasteiro nos seguia no ecoar dos passos na pedra.
Encontramos o calor da lareira, o perfume do chá e o conforto dos cobertores.
Antes da última badalada.

( VERDADE )

21.04.04, a dona do chá
« A história humana não se desenrola apenas nos campos de batalha e nos gabinetes presidenciais. Ela se desenrola também nos quintais, entre plantas e galinhas; nas ruas de subúrbio, nas casas de jogo, nos prostíbulos, nos colégios, nas ruínas, nos namoros de esquina. Disso quis eu fazer a minha poesia, dessa vida obscura e injustiçada, porque o canto não pode ser uma traição à vida, e só é justo cantar se o nosso canto arrasta consigo as pessoas e as coisas que não têm voz.»

Ferreira Gullar

( PASSOS NA SERRA )

21.04.04, a dona do chá
Havia a calma das noites silenciosas e um inacabado céu que nos seguia. A janela não deixava ver a totalidade do que és ou até onde te estendias. Não conseguia adivinhar de que vegetação te constituías. Eras negritude e interrogação. O carro seguia em meio a luzes artificiais que pontilhavam a nossa direcção.

Os meus olhos acompanhavam a massa indistinta e esbranquiçada no tecto natural. Prenúncio de chuva?

( ESTAR DO OUTRO LADO... )

21.04.04, a dona do chá
...E entender o que se passa na mente de quem está a viver aquela situação. "Será que está tudo a correr bem?". "Será que não esqueci nada?". Foi o que senti no sábado passado, ao assistir a cerimónia de casamento de uma amiga. Tivemos de fazer uma longa viagem com um grupo de amigas. O local da cerimónia foi em Sezures (Viseu), mas passamos a noite na casa da avó de uma amiga, a S., na localidade de Figueiró da Serra.

A paisagem, a hospitalidade e o carinho foram enternecedores.

( APENAS O COMEÇO )

20.04.04, a dona do chá
A vida pode ser diferente, sem deixar substancialmente de ser a mesma. É estranha esta sensação de familiaridade por algo que se vive pela primeira vez.
Estou do teu lado.
A felicidade está ao alcance do coração.

Ao contrário do que pensava, a aliança não pesa.

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