Perfeição irrepetível.
18.11.03, a dona do chá
« No círculo imperfeito do seu universo óptico a perfeição daquele movimento oscilatório formulava promessas que a unicidade irrepetível de cada onda condenava a não serem mantidas. Não havia maneira de fazer parar aquela sucessão contínua de criação e destruição. Os seus olhos procuravam a verdade descritível e regulamentada de uma imagem certa e completa: acabavam, pelo contrário, por correr atrás da móvel indeterminação daquele vaivém que embalava e escarnecia de qualquer olhar científico. »
Alessandro Baricco, Oceano Mar