( NOVAS PARAGENS 2 )
« estou entre paredes da solidão
que não me deixam viver o acordar
moro entre dois traços sem fim
procurando em vão a felicidade
corro entre fantasmas do passado
desenterrados no voar de gritos
moro na colisão dos muros
findados pela loucura » 15.06.2004
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uns gritos inaudíveis (Maurem Kayna):
« visito espelhos na água que contemplo, recheada de vivos musgos, mergulho espelho nos olhos que deixo chover e o retrovisor que me cospe brancuras agudas. vejo na lua opacidade de não-espelho e invejo a esfera macia, aconchegada em névoa de inverno limpo e lamento os pés cravados no chão. superfícies vítreas e aquosas repitem-me. repito eu os dias... até? » 07.06.2004
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O Microcosmos mudou de endereço