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Chá de Menta

I am half agony, half hope | Jane Austen

Chá de Menta

I am half agony, half hope | Jane Austen

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17.06.19, a dona do chá
É quase sempre assim: quando estamos rodeados de felicidade, nem nos apercebemos de que somos felizes, e talvez as alturas nos mandem a nossa boa dose de dor para aprendermos a ser bem-agradecidos, embora esta explicação seja da minha mãe e nada elucide, e ainda que não a faça minha nem a subscreva, escrevo-a porque, enquanto a felicidade nos parece uma coisa natural e merecida, as tragédias parecem-nos coisas enviadas de fora, vinganças ou castigos decretados por potências (...)

Se soubesses.

03.04.16, a dona do chá
Estar dividida entre os dias, entre as horas que passam. Correr atrás, ininterruptamente. Correr e ter a respiração entrecortada. Correr e deixar de sentir os pés. Perder as forças. De forma gradual, os sons desaparecem. O fim não é uma meta visível. O sol e a lua estão longe de delimitar a fronteira visível entre o dia e a noite. Não existe fim, porque é sempre início e repetição.

Leituras de Fevereiro.

13.03.16, a dona do chá
Não sei explicar a razão mas o mês de Fevereiro nunca é muito produtivo no que diz respeito às leituras. Foram quatro livros, sendo que dois tinham sido inciados em Janeiro. Mariana, Susanna Kearsley (livro físico): uma belíssima leitura. Daquele tipo de leitura que nos agarra desde o início, nos transporta no tempo e nos deixa com um grande sorriso nos lábios. Tenho tanta pena que os outros livros desta escritora não tenham sido publicado em por cá. Para já, só este e "O (...)

A Grande Magia, Elizabeth Gilbert

11.03.16, a dona do chá
Cada vez mais gosto de Elizabeth Gilbert. Este livro tem definitivamente a marca de sua escrita: um toque objectivo e um tom positivo. Aqui ela aborda o tema da criatividade em geral, com especial incidência sobre a actividade de escrita.  Mais uma vez, ela poderá ser confundida como uma autora de auto-ajuda, o que é um erro. Não há nada no seu (...)

Correntes de Ar

08.03.16, a dona do chá
Hoje não me apetece ser simpática nem sorridente para ninguém. Detesto todo o marketing existente à volta do Dia Internacional da Mulher. Primeiro só se falava na data, depois começou esta coisa de se oferecer rosas, agora já motivam a oferta de chocolates. Entretanto, várias mulheres juntam-se para fazer jantares e festejar o "ser mulher". Dentre estas coisas todas não sei o que me irrita mais: a futilidade ou a alienação. Já sei, já sei que vivemos num país livre, onde cada (...)

A propósito de não se gostar do que tudo mundo gosta.

15.02.16, a dona do chá
Um dia o inevitável momento acontece:  sentir-se só, em cima do palco, com a luz a dar directamente contra os olhos e tudo o que se enxerga é penumbra e sombras. Desconforto, imobilidade e exclusão. Há sempre um preço a pagar pela autenticidade. E este é um excelente legado e lição para transmitir ao meu filho.   

Comprometida, Elizabeth Gilbert.

15.02.16, a dona do chá
Promovido como a continuação de "Comer, Orar e Amar", a meu ver, descola-se um pouco do livro anterior. É verdade que este livro retoma a temática do relacionamento, ou o amor, que é a parte final do livro anterior mas o foco está na temática do casamento. Em traços gerais, Elizabeth Gilbert e o seu companheiro por terem nacionalidades (...)

Relendo Jane Austen. (1)

10.02.16, a dona do chá
No meu dicionário pessoal "Jane Austen" surge como um sinónimo de "Zona de Conforto". Sim, ler Jane Austen é um momento de total e completo prazer.  Por volta dos 15 anos li "Orgulho e Preconceito" e desde então o amor por esta escritora estabeleceu morada no meu coração. Sim, é piegas, mas verdadeiro.  Como eu disse anteriormente neste post, reler Jane Austen era uma meta para 2015, mas não (...)